segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Escrevivendo...

Sendo

Sou o que agora chamam solidão
cadela no cio
corpo de vulcão

Sou o que chamam melancolia
mente arredia
parada na contramão

Mas na verdade eu sou a certeza de quem não acerta
o cuidado de quem se joga de qualquer altura
a esperança de quem tá cansado de apostar no invisível...

Sou o não e o sim
dentro de mim
E não posso perdê-los num grito de gozo
Porque também sou o limite do amor infinito...

Escrito em 28jan08 - Selecionado e publicado no Ezine 19ª rodada -
www.bardoescritor.net

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