segunda-feira, 15 de setembro de 2008


As minhas canções inacabadas
Vão ficar como folhas no vento
Cruzes na beira da estrada
Quando cessar em mim a energia, o movimento
Mais do que cruzes, pousada
Mais do que abrigo, alimento
De uma aventura desenfreada
Da minha breve estrada
São os melhores momentos

Viajante, não lhes peça nada
Além de esperança e alento
São folhas, são cadernos, são palavras
São indecifráveis madrugadas
Deixe-as seguir no vento...


Flávio Venturini

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Pitaco(s) na estória...