sábado, 7 de novembro de 2009

Que o acarajé esfrie...
Que a cerveja esquente...
Ainda assim a sexta teve um ar diferente...
Pq vc estava lá.
E o ar se cobriu de flores...
E a pele arrepiou tão derrepente, normalmente
num beijo agarrado na nuca...
boca que se procura...
Coisa que o tempo não poderia realmente apagar...
Coisa que a gente, decididamente, decidiu deixar rolar...
com a benção de uma chuva fina...


"Ai, que saudade d'ocê!"
"Deixa ser, como será, qdo a gente se encontrar..."
"E até quem me vê, lendo jornal na fila do pão, sabe que eu te encontrei
e ninguém dirá que é tarde demais, que é tão diferente assim
do nosso amor a gente é que sabe...
Me diz o que é o sufoco que eu te mostro alguém afim de te acompanhar..."
"Era quase amor, um tipo casual...
atravessa a dor e não fica mal..."
"Se o sol me queimar, posso me transformar em poente..."

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